Estudo científico pretende viabilizar a nova técnica de inserção de lâminas (falhas) da pinha em móveis visando a complementação da renda para os catadores de pinhão – povos tradicionais das araucárias

Com a proximidade da chegada do início da safra de comercialização de pinhão, pesquisadores da UFPR – Universidade Federal do Paraná e da FUPEF – Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná, já analisam os frutos (sementes) de araucárias (Pinheiro do Paraná) da região metropolitana de Curitiba.

O material é a chamada “pinha”, que é conjunto de pinhões e de lâminas (também conhecidas por palhas ou falhas). O material de pesquisa é analisado inciando-se por uma ação conhecida como “desfalhar” da pinha, que é o ato de soltar os pinhões e as lâminas do miolo (parte central da pinha).

O material é separado em 3 partes: pinhões, lâminas (falhas ou palhas) e o miolo central.

Eng. Florestal Marcelo Lubas (FUPEF) e o Prof. Dr. Dimas Agostinho da Silva (UFPR) iniciam os trabalhos com o primeiro material de pesquisa coletado para análise técnica e científica.

Bolsista do projeto da oficina do pinhão também acompanha o trabalho de desfalhamento do material de pesquisa (pinha).

Estudantes do curso de graduação de Engenharia Florestal (UFPR) também acompanham e conhecem características do material analisado.

O material está sendo identificado e classificado (lâminas) e dará origem a novos artigos técnicos e que serão de grande importância para a inovação e geração de renda com produtos sustentáveis do Paraná.

O projeto que iniciou em dezembro de 2008, é apoiado pela Fundação Araucária, que operacionaliza parte dos recursos destinados à pesquisa, através da SETI – Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado do Paraná, e demonstrará o grande potencial de geração de renda e inovação em novos produtos, com a utilização destes materiais naturais e renováveis (fibras), e que atualmente não são utilizados de forma nobre.