Membros do Grupo de Sustentabilidade da Araucária avaliam atividades realizadas em 2009



Por: Eng. Florestal Marcelo Lubas
Secretário e pesquisador da FUPEF
Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná

Em 2009 tivemos um ano diferente. Em tempos em que a consciência ecológica parecia fortalecida, o Paraná se dá conta de que a palavra “desmatamento” não era algo de longe, ou uma benesse da região amazônica.

O IBAMA-PR lança a operação angusti-folia, que detecta e comprova cortes ilegais da espécie já fortemente exaurida da floresta: araucária. Fato chocante associado a uma forte legislação proibitiva de corte, que inibe até a mais animada dona de casa à plantar uma araucária para embelezar o jardim, e cobri-la com lâmpadas coloridas nas noites pré-natalinas de dezembro.

Sabe ela que, uma vez plantado, problema gerado. Árvore na lista de espécies ameaçadas de extinção, como é o caso da araucária, não se é permitido seu corte, exceto para projetos devidamente pré-elaborados e aprovados pelos órgãos competentes.

Com a repercussão estadual e nacional que o fato gerou, o Deputado Elton Welter (PT) propõe uma audiência pública na Assembléia Legislativa, no sentido de se promover uma ampla discussão sobre o símbolo do Paraná, o pinheiro, e análises sobre a legislação vigente.

A audiência acontece em plena semana do meio ambiente, dia 01 de junho, onde diversos representantes de instituições da sociedade organizada puderam se manifestar e propor sugestões.

Uma comissão de voluntários das entidades participantes é formada, e o Professor Flávio Zanette (UFPR) torna-se o porta-voz e mediador de reuniões sucessivas que ocorrem na sequência, e com apoio constante do Ézio Faganello (assessor do Dep.Elton Welter).

IBAMA, IAP, SEMA, FETAEP, UFPR, FUPEF, SPVS, EMATER, CLASPAR, e outras instituições debatem e discutem o tema, cujo ponto alto, culmina com uma apresentação da situação atual, para a bancada da comissão do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, contando com a presença quase total dos deputados da bancada.

Torna-se unânime, então, a visão de que uma nova regulamentação, mais clara, e que garanta que novos plantios, nos lugares certos, poderão ter o corte garantido no futuro, o que transformará a aversão ao plantio, pelo aspecto proibitivo de corte, para o interesse no plantio, intensificada por diversas novidades apresentadas por algumas instituições, e que contribuem para o aumento da rentabilidade das araucárias, aumentando a viabilidade econômica de forma significativa.

Propõe-se a formação de um sub-grupo, com membros voluntários especificamente para tratar do assunto de uma nova regulamentação, dentre eles, a Dra. Rita Pulner (IBAMA) e Dra. Ana Graff (PGE).

Igualmente unânime, é a constatação de que pela falta de informações técnico-científicas consistentes, manterão a espécie na perpetuidade da extinção. É com base nesta conclusão de que se propõe, em seguida, a necessidade de um estudo profundo da identificação da variabilidade genética das araucárias, que é, na verdade, o estudo que vai apontar qual é o nível crítico, e se de fato, o mesmo, assim o é.

Com a mobilização gerada pela audiência pública e seus desdobramentos, várias instituições começaram a pesquisar e propor novas alternativas, incluindo a possibilidade da realização de projetos inovadores que vão conciliar conservação com geração de renda – combinação indispensável para trilhar os caminhos da tão sonhada sustentabilidade.


Deputado Elton Welter acompanhou de perto o andamento das 
reuniões do grupo de trabalho de sustentabilidade da araucária

Membros da discussão sobre nova regulamentação retomam os 
trabalhos em 2010, em reunião na Assembléia Legislativa

Discussão sobre nova regulamentação deve apresentar 
propostas concretas em até 30 dias
 
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